8 de out. de 2010

Michel Torino

Fazia tanto tempo que eu não tomava uma taça de vinho sozinha.
Fazia tanto tempo que eu não me permitia ser tão cafona.

Eu queria sentir raiva. Mas eu não queria te perder.
Isso era um problema.

Con-tra-di-tó-rio
(E pensando bem, você tinha gostado do texto do Brecht)

Foda-se.

Deitada na cama, tomando vinho.
Não é um vinho barato, pelo menos não na minha concepção.
Para você, que não comprava nenhum que custasse menos de 35 reais, talvez fosse. Será que 35 era o limite? Nem me lembro mais.

Taí uma coisa boa do vinho: nada fica evidente demais.

Eu gostei muito de ter dividido com você o blog do Felipe. Eu sinto como se ele fosse tão meu amigo.
Estive até pensando: o Felipe, do blog, é amigo do meu outro amigo, Felipe. (assumindo que eu tenho dois amigos Felipes) (além de um ex-primeiro amor) (não era amor, sualoka)

Bem, eu gostei que você gostou. Foi legal, né?
Acho que nem existe coisa melhor no mundo que dividir uma coisa que você gosta e acha a cara de um amigo. Amei que você gostou.

E amigo, miha filha, ... Eu quero agarrar os meus pelas pernas.

Ás vezes eu minto. e sou dissimulada.

O Felipe, do blog, disse: às vezes você é vítima, às vezes filha da puta.
Meu, total entendo o que você diz: eu acho que eu não quero nada.

Eu não consigo nem mais assistir "That's 70's show". isso é triste.
tipo, o ultimo capitulo de Lost.

Eu posso encher meus olhos de lágrimas neste instante, se isso fizesse alguma diferença.

eu acho que vou ser muito feliz bebendo vinho por essa noite.