Fazia tanto tempo que eu não me permitia ser tão cafona.
Eu queria sentir raiva. Mas eu não queria te perder.
Isso era um problema.
Con-tra-di-tó-rio
(E pensando bem, você tinha gostado do texto do Brecht)
Foda-se.
Deitada na cama, tomando vinho.
Não é um vinho barato, pelo menos não na minha concepção.
Para você, que não comprava nenhum que custasse menos de 35 reais, talvez fosse. Será que 35 era o limite? Nem me lembro mais.
Taí uma coisa boa do vinho: nada fica evidente demais.
Eu gostei muito de ter dividido com você o blog do Felipe. Eu sinto como se ele fosse tão meu amigo.
Estive até pensando: o Felipe, do blog, é amigo do meu outro amigo, Felipe. (assumindo que eu tenho dois amigos Felipes) (além de um ex-primeiro amor) (não era amor, sualoka)
Bem, eu gostei que você gostou. Foi legal, né?
Acho que nem existe coisa melhor no mundo que dividir uma coisa que você gosta e acha a cara de um amigo. Amei que você gostou.
E amigo, miha filha, ... Eu quero agarrar os meus pelas pernas.
Ás vezes eu minto. e sou dissimulada.
O Felipe, do blog, disse: às vezes você é vítima, às vezes filha da puta.
Meu, total entendo o que você diz: eu acho que eu não quero nada.
Eu não consigo nem mais assistir "That's 70's show". isso é triste.
tipo, o ultimo capitulo de Lost.
Eu posso encher meus olhos de lágrimas neste instante, se isso fizesse alguma diferença.
eu acho que vou ser muito feliz bebendo vinho por essa noite.