27 de set. de 2011

The singer's name was Alice

Acho que agora entendi
A engrenagem da vida
Os desencontros dos amores
Os desencantos das tuas dores

Tanto esforço em vão
Pra espantar a solidão
Pra inventar essa história
E só caber eu e você

Ahh, os nós que a vida não desfaz
A volta que se refaz
O torto do caminho
Os retornos e aqueles carinhos

Eu podia me apaixonar
Aí você iria me amar
Pra até, de novo,
O destino: obstinado carrapato
Pular no teu retrato
Apagar a tua imagem
Aliviar minha saudade
E , de novo,
Ser obrigada a recomeçar.

Um comentário:

Anônimo disse...

a. nao sei como te achei, estava fucando na internet, numa dessas horas erradas, quando nem temos tempo pra isso. nao leio poesia ha muitos anos, de novo, nao sabia que eu tinha tempo pra isso, ate te achar e te ler aqui. obrigada por despir seus mais innermost thoughts (tem uma expressao tao exata em portugues, nem sei mais, muitos anos fora.) voce sente demais, e consegue transportar o leitor aos becos mais escuros do seu pensamento, e com a mesma rapidez, leva-lo de volta a mais leve das superficies, o sutil tato da sua pele. adorei. veirei fa. escreve mais.