30 de mai. de 2012

Jeff Koons

E pra não dizer que não falei de flores, algumas do americano Jeef Koons.
Flores de plástico, porquinhos, ursinhos. Todos assustadoramente infantis. Quase um clichê de filme de terror.

Não sei se teria alguma dessas peças na sala da minha casa (o dia em que tiver uma casa). Mas desde quando o valor de uma obra de arte pode ser medido em dinheiros? Ainda, pode-se  (deve-se?) comprar arte para exibir aos amigos, como uma nova TV? Só é arte se estiver em uma galeria ou museu?

(exibem-se novas tvs aos amigos?)
(ainda se discute arte dentro e fora de museus?)

Bom, ao kitsch de Jeef Koons:

Amo/sou a flor de plástica murcha. Óbvia e genial.. Colorida e, à princípio infantil, quando murcha traz uma sensação de desamparo, de verdade dissimulada.

Na mesma florzinha inofensiva e vibrante de plástico, a vida e a morte.
 É uma pintura? Um jogo de espelhos? Um buque? Elas se dissolvem?


Beijo grego no porquinho?


Filme de terror. sem mais.
saltimbancos. nessa versão o jumento não pode participar pois tinha contrato exclusivo com uma marca de cerveja e foi substituído pelo porco e pelo bode.
a gata, que tinha acabado de sair na Playboy, foi substituída por outro cachorro, que era amigo do diretor. a  galinha tá com essa cara de menina porque tinha acabado de fazer botox.

eu conversando com o guarda.

Um sorvete ou um cocô? É de comer, de ver, alguém se excita?
Ou sou eu que nunca sai da fase oral?


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