23 de jan. de 2014

treininho

A menina me contava coisas da sua vida inteira
Com seu amigo mulato ela estava toda faceira

Ele nao tinha olhos, só dedos de amor inteiro

Ela gozava ao andar, ao pensar no seu traseiro.

hahahahahahaha

ai a poesia, é por isso que não sei faço isso.
digo, primeiro, não sei mais fazer rimas.
nem digo (2), não que soubesse, mas né?

Hoje eu estava na escola, acho que nunca mais vou sair de lá, vejam vocês.

eu sou a maria do bairro dublada em françês.

Me disseram: você dá bronca dando risada.

Mas porra amigo, é que isso tudo é tão babaca.
veja só você.
O que você aprendeu na escola?
Como você não pode me responder, eu afirmo: NADA.
gente, nada de nada. a escola é um saco.

a escola hoje não tá integrada à nada, a não ser à um sistema hieráquico e burocrático de pequenos poderes.


sabe, isso tudo aí de educação em sala de aula com professor em cima de palquinho, alunos soldados rasos sei não.


Quem vai fazer a escola bonita, com gente inteligente e esperta? Com alunos com coragem de propor coisas.

Quando a escola vai se abrir para ideias? Quando ela vai deixar de ser escola, que em grego deve significar tipo sei la o que.
Para virar uma coisa que faça sentido pra essa gente toda? Aluno, professor, pai, comunidade, eu e você?

Bom, talvez não pra você

Eu, que nem sei que você é.

PS: Hoje o menino me conta um segredo.

Gente, ele é doidinho de pedra. mas vamos falar baixo, ele não sabe ainda.
aí ele me contou um segredo e eu respondo (voz de marimar): gato, la communication est toujours raté.

reflitam.(nota mental a mim mesma)


o menino está parado até agora, mão no queixo, olhar no horizonte, refletindo sobre minha máxima filosófica.



eu rou as unhas.(vocês entendem, né?)

pacientemente espero.
o proximo vôo, o próximo show.

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