18 de dez. de 2008

Hispano-gregos

Não é mais desejo, é necessidade. Malígna, mal, dramaticamente em silêncio. Mas não posso mais parar, já queimei todas as fases, já falei mais do que deveria. Vou tentar mímicas, sempre funciona. Sim acredito nisso. Acredito em tantas e todas e omnibus.
Até em você, consequentemente, nós. Tão estranho, porque, sim, é um desejo incontrolável de poder. Mas quanto mais posso menos controlo. E se fico absorta e o silêncio.....

Mas não é silêncio, muito menos avós. Tampouco viável. É você, ops, ato falho. e um jantar sábado à noite. e se eu vomitar?Vou aperta forte minha mão?e meus cabelos? vc puxa para trás até que eu caia de costas e consiga ver o mundo por outra perspectiva além do chão?
E se eu pedir por favor? Lágrimas, muitas lágrimas de sal eu prometo. Isso te encherá de rancor e glória?
Veja só, somos exclusivos e importantes. Imponente só você. É, eu acho, estou fechando os olhos.
Não consigo mais, existe fim?Fala pra mim, conta aquilo. Todas aquelas bobagens que você inspira e diz: Você não me conta.

O que me resta, além de tudo que já conheço?Vinícius e suas mãos espalmadas. é de moraes.
claro.
Achou que era o quê?Você é bobo. Desculpe, você é. Sinto muito. Acredite. Por favor, me ouça. Não, não. Só me toque. Não suporto mais esses olhos clichêdianos-machadianos. Estou sentindo, ainda sou capaz. Não perdi a sensibilidade, não perdi o medo.
Nas verdade tudo começou assim. Um pavor incontrolável. Pressentimento, energia. Merda. nem quero mais saber sobre....
Também não sabia antes, não estou perdendo muita coisa. Talvez seja só Clarice, de óculos, fumando um cigarro. Uma barata cruza a sala, um céu sem estrelas.
Juro, vou fazer um fogueira. Canto uma música em árabe e volto de carona pois não pego ônibus depois das 11 sozinha.

Tá pensando o quê?

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